Maternidades: entidades destacam falta de recursos humanos

Representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) participaram nessa terça-feira (19/07), na sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), da continuação da audiência pública realizada em 14 de junho sobre a crise obstétrica em Pernambuco. A reunião, teve como objetivo definir a operacionalização das propostas apresentadas no encontro anterior, com objetivo de solucionar (ou minimizar) os problemas das maternidades do Estado.

Segundo o vice-presidente do Cremepe, José Carlos, a falta de recursos humanos é a questão principal, pois apesar da falta de maternidades e de leitos em hospitais, a carência de obstetras, enfermeiras e anestesistas ainda é preocupante. “Não adianta termos mais camas em hospitais, se não temos o profissional ao lado”, disse.

 Para tentar amenizar essa dificuldade, a gerente de saúde da mulher do Estado, Ana Renata Lemos, afirmou existir um projeto para a formação de enfermeiras obstétricas, em que serão disponibilizadas 35 vagas para hospitais regionais. O projeto ainda está em análise administrativa, mas, de acordo com a gerente, será executado até o primeiro semestre de 2012.

 Na ocasião, a diretora do Simepe, Cláudia Beatriz, entregou em mãos à promotora de Justiça do Recife, Daiza Azevedo Cavalcanti, um dossiê contendo relatórios dos déficits nas maternidades do Estado. De acordo com a diretora, o Simepe está realizando um levantamento da situação das maternidades para mostrar a população a realidade e cobrar dos órgãos competentes soluções de curto, médio e longo prazos para solucionar a crise.

Também estiveram presentes na audiência, representantes das Secretarias Estadual de Saúde e Municipal do Recife.

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