Nesta quinta-feira (25), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) participou da audiência pública realizada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na cidade de Garanhuns. O tema central do encontro foi a implantação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica no município. Representando o Simepe e o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Ana Carolina Tabosa, vice-presidente do sindicato, marcou presença ao lado de representantes do poder executivo municipal e estadual, legisladores locais e membros da sociedade civil, incluindo o movimento “SOS UTI Pediátrica em Garanhuns”.
De acordo com a vice-presidente, o cenário da atual rede de saúde de Garanhuns tem muitos problemas a serem sanados. “Não podemos falar na formação de UTI Pediátrica, em Garanhuns, sem falar também da situação em que se encontra a saúde no município. No Hospital Dom Moura, por exemplo, já realizamos visitas e identificamos diversos problemas que seguem sem solução, mesmo com as devidas cobranças, aos gestores responsáveis, sendo efetivadas. Há irregularidades de quatro meses atrás que continuam”, afirmou.
A discussão, que começou em fevereiro deste ano, busca promover um diálogo construtivo entre todas as partes interessadas na saúde local, com o intuito de garantir um atendimento adequado às crianças, assegurando-lhes o direito fundamental à saúde. Além disso, ressaltar a necessidade urgente de preencher lacunas assistenciais na região.
A diretora geral do Hospital Infantil Palmira Sales, Irmã Lindalva Cordeiro Duarte, trouxe, durante o debate, a informação de que a unidade hospitalar recebeu um montante que contribuirá com a construção de uma UTI Pediátrica no local, por meio de emenda parlamentar. O processo licitatório foi iniciado e, após o cumprimento de todos os trâmites, um cronograma deve ser apresentado.
Uma nova reunião foi marcada para o dia 30 de maio, às 10h, no auditório do MPPE – Garanhuns. O Simepe reforça que continuará firme no debate pelas melhorias necessárias na saúde da região, assim como na cobrança pela implantação urgente dos leitos de UTI pediátricos.