Médicos do Recife decidem ampliar movimento de paralisação por cinco dias

Reunidos em Assembleia Geral (AGE), na tarde desta quinta-feira, 21/12, no auditório da Associação Médica, no bairro da Boa Vista,  os médicos da Prefeitura do Recife decidiram ampliar o movimento de paralisação por cinco dias, por conta da indiferença da gestão municipal. A cada dia cresce o movimento de adesão aos profissionais de saúde. Uma nova paralisação nos ambulatórios,  PSFs e CAPS foi aprovada e será entre os dias 08 e 12 de janeiro de 2018).  A AGE registrou as presenças do presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, do presidente do Cremepe, André Dubeux e da vice-presidente do Simepe, Cláudia Beatriz que compuseram a mesa principal da atividade sindical.

A categoria segue mobilizada em busca de uma saúde melhor para pacientes e usuários do SUS. “É impressionante o silêncio do prefeito do Recife diante da solicitação de uma audiência. Durante sua campanha, lembramos que por mais de uma vez, ele procurou as entidades médicas para conversar. Nesse momento, onde existe uma necessidade real diante as dificuldades que encontramos nos postos de saúde da cidade, o prefeito se nega a receber a categoria médica, virando as costas para todos nós e para a população do Recife que utiliza a rede de saúde municipal”, destacou o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros.

“Estamos preocupados com essa situação e propomos ao Sindicato dos Médicos nessa Assembleia Geral, essa possibilidade de servir como interlocução entre o Sindicato e a Prefeitura Municipal do Recife na tentativa de se reabrir o diálogo. O cenário que hora se apresenta não interessa a ninguém, não interessa a população, nem interessa a Prefeitura, nem a classe médica. Então, vamos mandar um ofício para o prefeito Geraldo Júlio na tentativa de sensibilizá-lo para uma negociação. Eu acredito que ousando dos mais serenos as coisas vão se resolver”, assinalou o presidente do Cremepe, André Dubeux.

Os profissionais cobram avanços nas áreas de segurança nos postos de trabalho, infraestrutura, abastecimento de medicamentos, recursos humanos e recomposição de perdas salariais. Vale frisar que a categoria está em movimento de mobilização há meses, período na qual foram dados vários prazos à gestão municipal, que não conseguiu apresentar uma proposta efetiva que atendesse às necessidades da rede de saúde. * Nova AGE dia 12/01, às 9h30, no auditório da AMPE, bairro da Boa Vista.

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