Todas as pacientes realizaram ultrassonografia morfológica a cada 15 dias, para acompanhamento do crescimento da circunferência cefálica. Os cientistas observaram uma desaceleração do crescimento fetal, que piora perto do nascimento. A microcefalia foi a alteração mais comum, com 29 dos bebês atingidos. Essa restrição do crescimento intrauterino, além do tamanho da cabeça, interfere no desenvolvimento como um todo da criança.
Muitas vezes a infecção congênita, no caso o zika, também está associada a uma restrição do crescimento intrautero como um todo”, disse. O estudo apontou que a média do comprimento ao nascer foi de 46,2 cm, do perímetro cefálico, de 28,9 cm, do perímetro torácico, de 33,1 cm e do peso ao nascer.
Todas as mulheres apresentavam gestação única e 23,3% relataram diagnóstico de alguma doença crônica, como diabetes, hipertensão ou cardiopatia. Apesar de apresentarem essas comorbidades, Alex Rolland não acredita que a doença crônica das mães tenham sido determinantes para a transmissão vertical do zika e o aparecimento da microcefalia nos fetos.
Fonte: Folha de Pernambuco



