O impasse continua. Em assembleia geral na noite desta quinta-feira(8), os médicos vinculados à rede municipal de Camaragibe rejeitaram a contraproposta apresentada pela Prefeitura e decidiram ampliar a luta com paralisação por 48 horas nos dias 14 e 15 de julho(quarta e quinta-feira). Nesses dias, serão paralisados os atendimentos nos ambulatórios, postos de saúde da família, centros médicos e maternidades. Apenas os atendimentos de emergência serão mantidos nas unidades de emergências. Além disso, realizadas manifestações e panfletagens em frente ao Cemec Centro de Camaragibe – Av. Belmiro Correia, 1400.
Durante a assembleia, os médicos e representantes do Simepe fizeram avaliação do movimento de valorização em Camaragibe, as negociações e propostas discutidas com a Prefeitura. A categoria mostrou-se insatisfeita com as respostas do prefeito João Lemos enviadas, através de ofício ao Sindicato, em relação às condições de trabalho, remuneração, produtividade e criação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV).
O diretor do Simepe, Fernando Cabral disse que nem o sofrimento da população ou as cobranças dos médicos, por melhores condições de trabalho, salários dignos e assistência aos pacientes foram capazes de promover as mudanças necessárias no sistema de saúde de Camaragibe. “ O prefeito João Lemos continua insensível ao pleito dos médicos e não atende às principais reivindicações da categoria. Precisamos conversar em mesa de negociação em busca de propostas/respostas que atendam verdadeiramente aos interesses dos médicos e da população”, assinalou.



