Por conta das respostas evazivas do prefeito João Lemos (PC do B), os médicos da rede municipal de Camaragibe paralisam mais uma vez as atividades por 48 horas nesta quarta e quinta-feira (21 e 22 de julho). “ O prefeito que é médico não precisa dos médicos, mas, o povo de Camaragibe precisa. Por isso, tenta de forma equivocada desqualificar o movimento da categoria e não quer atender às principais reivindicações do movimento de valorização do trabalho médico”, enfatizou o diretor do Simepe, Fernando Cabral. A prática antisindical e antidemocrática do prefeito tem supreendido aos profissionais de saúde.
Nesses dois dias serão suspensos os atendimentos nos ambulatórios, postos de saúde da família, centros médicos e maternidade. Apenas os atendimentos de emergência serão mantidos nas unidades de emergências. Além disso, serão realizadas mobilizações nos locais de trabalho e ato público na quinta-feira (22), às 09h, em frente ao Cemec Centro, Av. Belmiro Correia, em Camaragibe
A categoria denunciou que, há cinco meses buscam providências em relação às condições de trabalho, remuneração, produtividade e criação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). A saúde do município apresenta uma série de problemas de atendimento à população. Por exemplo: o PSF de Asa Branca em Aldeia está sem médicos há vários meses. Já o PSF de São Francisco não tem profissional na quarta e quinta-feira.



