Os peritos médicos previdenciários encontra-se em greve desde dia 22 de Junho com adesão de 95% em todo o País devido ao veto pelo presidente Lula do projeto de lei que reestruturava jornada de trabalho. Os peritos entraram em greve reivindicando melhores condições de trabalho e reestruturação da carreira. Há uma semana o movimento grevista da perícia médica foi considerado legal pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmando que não há abusividade no movimento e, portanto, fundamento para que sejam aplicadas penalidades aos participantes, e determinando que 50% dos serviços sejam mantidos.
Os peritos entraram em greve reivindicando melhores condições de trabalho nas Agências de Previdência Social (APS’s) e reestruturação da carreira, tais como: infraestrutura; salubridade; segurança; jornada de trabalho de 30 horas semanais; resolutividade dos Grupos de Trabalho (GT’s); adequação do ponto eletrônico às atividades periciais; atualização das Gratificações por Desempenho, congeladas há dois anos, cuja legislação vigente prevê revisão semestral; reposição do quadro, diante dos profissionais que pedem aposentadoria ou exoneração.
Segundo o perito médico previdenciário e diretor de formação sindical do SIMEPE, Adilson Morato, a categoria é formada por mais de 5.400 profissionais e que o movimento é coerente, considerando a morosidade e a insensibilidade do Governo Federal, em atender os pleitos de uma das mais importantes áreas do funcionalismo público, daí o veto presidencial foi o estopim para que o movimento ganhasse forte adesão em nível nacional.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Simepe
Com informações do diretor do Simepe, Adilson Morato



