Em continuidade a 1º reunião de 03/05/2010; diretores do SIMEPE, diretora administrativa e diretora de atenção à saúde da PMPBL, diretora da DGGT, diretora da DS III e corpo técnico se reuniram para avaliação dos encaminhamentos propostos em 03/05.
E encontraram:
Neste momento foi abordada a realidade de trabalho atual da maternidade e identificado que com as restrições do internamento gerido o plantão contar com apenas O2 obstetras, quando a necessidade é de O5 obstetras, 30% das gestantes do Recife são obrigadas a terem seus filhos em outros municípios, como: Olinda, Abreu e Lima, Moreno e Jaboatão dos Guararapes. E ainda, que devido a grande demanda, apesar das restrições de internamento pacientes de “médio risco” continuam, sendo internados e os mais graves sendo inclusive encaminhados pela central do parto para internamento por não ter vaga em outro local. Apesar de serem casos mais graves que do parto habitual à assistência não é a melhor tendo em vista que durante uma cesariana, a sala de triagem e a sala de expectação ficam sem assistência.
A lavandeira da maternidade iniciou sua reforma em Julho de 2008, e até a presente data ainda não foi inaugurada tendo em vista a falta de 01 equipamento para colocá-la em funcionamento (uma secadoras a gás), e durante todo este período as roupas vem sendo lavada na maternidade do Ibura 2 vezes ao dia, acarretando frequentemente desabastecimento e escassez de material, que vão desde batas e lençóis para pacientes, que muitas vezes ficam sob os colchões sem lençóis e nuas, ao cúmulo de trazerem roupas de casa com o risco de se elevar o índice de infecção. Até a falta de campos para partos e cesarianos, assim, como de roupas para equipe médica entrar no bloco cirúrgico, com ocorrência de cirurgia realizada por componentes de equipe com as vestes que veio de casa (altíssimo risco de infeção). Neste segundo momento foi previsto um período de mais 45 dias para reabertura da lavanderia, a direção da maternidade informou que já comprou tecido para aumentar o número de roupas inclusive com uma reserva de 20%, no entanto na prática o Corpo Técnico da Maternidade continua sindicalizando que não houve melhora ainda.
Quanto às várias goteiras que prejudicaram a assistência e fechamento de sala de cirurgia com a ultima tromba d’agua, Dra. Adriane Rita Informa que já havia sido adotada as medidas cabíveis e solucionando o problema. No entanto o forro de gesso continua furado em várias partes da maternidade e com presença de mofo por toda parte, sobretudo nas acomodações médicas.
Quanto à segurança, houve aumento do numero de pessoal conforme compromisso do secretário de saúde colocação de cancela no acesso ao estacionamento, melhoraria da iluminação. Ainda em processo de implantação as câmeras de segurança. Quanto à identificação para os acompanhantes, continua sem quantidade suficiente, com vários acompanhantes sem identificação com bata ou crachá, trazendo risco a segurança local e inclusive descumprindo o que já é lei, do acompanhante presenciar o parto, devido à falta de roupas que permita o acesso ao centro obstétrico.



