O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Vânio Cardoso Lisboa, o diretor de Assuntos Jurídicos, César Ferraresi, e o assessor, Erial Lopes de Haro, participaram de uma rodada de negociação no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para tratar do acordo coletivo de trabalho dos médicos do hospital Regional Araranguá. Representantes da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), organização social responsável pelo serviço, apresentaram contrapropostas a algumas cláusulas da minuta de acordo envida pelo Sindicato.
A empresa acatou o reajuste de 8,5% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mas como desde 2015 os médicos não tiveram reajuste, o Sindicato solicitou que um estudo de impacto financeiro para o pagamento dos meses retroativos seja enviado para a Secretaria de Estado da Saúde, tendo em vista que a SPMD afirma que só pode se comprometer financeiramente se houver contrapartida do Estado, seu contratante.
Outros pontos da minuta precisam ser renegociados e no dia 3 de março ficou agendada uma nova rodada de negociação no MTE. “Essa é uma luta difícil e esperamos que na próxima rodada algum representante do Estado compareça, tendo em vista que a empresa alega precisar de recursos do Estado para avançar nas negociações. Acredito que juntos encontraremos uma solução para os médicos do hospital Regional Araranguá que vêm requerendo o acordo coletivo de trabalho desde 2015”, declarou o presidente.
Fonte: Sindicato dos Médicos de Santa Catarina
