Reunidos em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), os médicos da rede municipal de Petrolina discutiram sobre problemas na rede municipal de saúde com o vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Walber Steffano, e o diretor regional, José Alberto Vieira, na manhã desta sexta-feira (14). O encontro aconteceu no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea), em Petrolina, e contou com quórum expressivo da categoria.
Durante a reunião, os médicos pontuaram graves irregularidades na rede, como a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e medicamentos; insegurança nas unidades de saúde; e alto número de atendimentos, desrespeitando a resolução orientada pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).
Além disso, solicitaram aos representantes do Simepe que questionem aos gestores sobre o funcionamento da residência médica; o chamamento dos aprovados no concurso público vigente; a incorporação de todos os “penduricalhos” e gratificações para os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); as horas extras para os profissionais que precisam ultrapassar sua jornada de trabalho para atender os pacientes; e pagamentos, com melhorias salariais, para os médicos do município que percorrem distâncias acima de 50 km para chegar nas unidades de saúde.
Diante das dificuldades, a categoria deliberou pelo estado de assembleia permanente, o encaminhamento da abertura da mesa de negociação salarial com a secretaria de Saúde de Petrolina, e, ainda, a discussão sobre todas as reivindicações pontuadas na AGE.
“Vamos caminhar juntos pelo reconhecimento e a valorização dos profissionais de Petrolina. As reivindicações dos médicos são justas e avançaremos na luta por todas as melhorias necessárias”, reforça o vice-presidente do Simepe, Walber Steffano.
Uma nova AGE será realizada no dia 02 de fevereiro, às 10h, para discutir os rumos do movimento.
