O vice-presidente do Simepe, Walber Steffano, e o diretor Rodrigo Rosas estiveram reunidos, na tarde desta segunda-feira (10/08), com representantes do grupo de residência em ginecologia e obstetrícia do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) para apresentar o andamento das atividades do movimento de melhorias. O Simepe encaminhou os problemas relatados pela categoria para a Comissão Estadual de Residência Médica em Pernambuco (Cerem-PE), que ficou de analisar a situação.
Os médicos residentes denunciam que a estrutura física no local é inadequada; não há acomodações para refeições e descanso, chegando ao ponto de terem que dormir no chão; além, é claro, do prejuízo na aprendizagem pelo fato do IMIP ter sido destinada a ser uma unidade de atendimento exclusivo para grávidas acometidas pela Covid-19. Essa medida ocasionou uma severa diminuição no fluxo de atendimento para esses residentes, impactando no aprendizado. Sinalizam também comprometimento das atividades teóricas, com relato de falta de preceptores para tal, bem como não puderam realizar o rodízio em outras unidades para seguir o programa.
Na reunião desta segunda-feira, foi comunicado que a Cerem-PE vai avaliar as demandas apresentadas e dará um retorno até o final desta semana. Paralelo a isso, haverá também uma reunião entre a Comissão de Residência Médica (Corem) do IMIP, a direção do instituto e o coordenador de residência do complexo para discutir os ajustes necessários. O Sindicato está atento e aguardará, otimista, pelo resultado dos encontros previstos para essa semana. A entidade espera que o bom senso prevaleça e que os problemas sejam sanados para garantir a adequada formação desses profissionais, que irão servir à toda sociedade.
Uma nova reunião entre o Simepe e o grupo de residentes será realizada na próxima segunda-feira (10/08), às 14h, para discutir os rumos do movimento.