Na tarde da última sexta-feira (01 de maio) O Simepe – representado pelo vice-presidente, Walber Steffano, e pelo Secretário Geral, Tadeu Calheiros, – visitou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Torrões depois de denúncias de problemas no complexo. Lá, o grupo encontrou um cenário de superlotação na sala amarela, que possui 10 leitos, mas estava com um total de 13 pacientes, sendo que, dois deles precisavam de oxigênio. Fato que se repetiu na área vermelha, que possui seis respiradores, recebendo – naquele momento – sete pacientes.
Uma das principais queixas dos profissionais médicos é a demora em transferir os pacientes graves, quando a equipe médica do local, consegue um leito de UTI com a regulação, vem outro problema, conseguir ambulância, que também não vem dando conta das demandas, mantendo os pacientes internados na unidade por longos períodos, como um caso de um homem que está esperando transferência desde o dia 24 de abril. A falta de recursos humanos, principalmente de clínica médica, também é outro problema, pois a unidade funciona com quatro profissionais de dia e três à noite – números esses que não suprem a demanda. Outro fato que vem sendo recorrente e vistos nas visitas são a reutilização de capotes, o que é muito grave, pois aumenta e muito a chance de contaminação da equipe médica.
Ao final de visita, ficou claro que as cobranças feitas pelo Simepe para abertura de novos leitos de tratamento da COVID-19 precisam de urgência, principalmente os leitos existentes nos hospitais de campanhas – construídos para atender essa demanda – e que na sua maioria estão muito abaixo da capacidade plena de funcionamento. O Sindicato manterá seu papel de cobrar os entes governamentais, pois a situação está cada vez mais insustentável.
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